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Comércio online - pode representar 30% do negócio

10
jul

 


A pandemia de covid-19 veio acelerar o processo de transformação digital que o sector do retalho já estava a viver. Os hábitos dos consumidores mudaram, as lojas físicas não vão desaparecer, mas terão de se adaptar, e as empresas terão de repensar custos e cadeias de abastecimento.

O impacto do covid 19

O comércio online já estava a crescer, mas com o encerramento de algumas lojas físicas, cresceu ainda mais.

Apesar do crescimento não ter sido avassalador, antes da pandemia, a expectativa era de que o comércio online representasse 25% do negócio, mas agora a expectativa é de que passe a representar 30%. Os restantes 70% ainda serão feitos nas lojas físicas, “que não vão a lado nenhum”, apenas terão de mudar.

Os maiores impactos do covid-19 e deste crescimento do comércio online deram-se nas empresas e na forma como elas se adaptaram e estão à adaptar.

A isto acrescem as mudanças dos hábitos de consumo, outra alteração que os retalhistas estão a ter em conta.

 

Fragilidades

As empresas tiveram de se adaptar ao aumento do comércio online, tanto as que já o praticavam como as que ainda não tinham qualquer experiência nessa área.

E, por isso, tiveram de reaprender ou aprender a gerir de forma diferente as suas cadeias de abastecimento e as entregas das encomendas.

 

Segurança e saúde primeiro

Antes de lidarem com os custos inerentes da acelerada transformação digital, as empresas tiveram de lidar primeiro com a crise sanitária e com a protecção dos seus empregados e dos consumidores.

Inovação

Lidar com todas estas variantes - a pandemia, os novos hábitos de consumo, o maior recurso ao online, o aumento dos custos ou as fragilidades nas cadeias de abastecimento e nos transportes - pode ser ultrapassada com recurso a tecnologia.

Agora é preciso perceber o que esteve novo consumidor quer e quais as suas necessidades, que pode ser feito com recurso a análise de informação. Onde Portugal está bem preparado para o fazer.